Armandinho Ribas

Desde Uruguay!

E cá estou eu, novamente lhes escrevendo linhas, desde o Uruguay, onde me encontro. Quando posso, fujo para cá. Porque me faz bem o ar marinho, temperando-se com os campos da Santa Alice, lugar onde me criei. Porque aqui consigo me desconectar de algumas coisas que me prendem no chão e ficar mais livre para voos que ando querendo tentar.

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Mas ainda assim, saibam que estar aqui só me mostra o quanto sou daí, da nossa terra, da minha Santa Maria. Porque acordo cedo, dou bom dia ao mar e ligo o “Bom Dia Cidade”, para ouvir e assistir Alexandre e Kerber contando sobre coisas da minha casa. E isso mostra que hoje tenho dois lares, que me fazem bem e dividem meu coração, tendo cada um sua boa porção. Assim, amigos conterrâneos, meu saludo desde Uruguay, mas com peito batendo forte, pelo coração do Rio Grande.


Ser criança

Costumo dizer – e minhas filhas ratificam – , que o mais criança de minha casa sou eu. Não creio que por imaturidade, tampouco por querer curtir uma “síndrome de Peter Pan”. Ao contrário, a vida adulta também me encanta e acho que sou um meninão bastante responsável. Mas o que me faz ser o mais jovem dos adultos, ou uma criança de 51 anos, é tentar manter o espírito que faz das crianças os seres mais mágicos e encantadores do mundo. Tentando não me travestir de um senhorio demasiado, que não cabe na minha cachola de criativo.


Assim, persigo diariamente e diuturnamente a criança que existe – e resiste – dentro de mim. Minhas lojas preferidas ainda são as de brinquedos. A temática do fantástico ainda norteia minha vida, seja para escrever, ler ou assistir. Rir de mim mesmo, brincar com meus velhos amigos, ou com a gurizadinha que vem para me ouvir nas palestras, prolonga meus dias, e enche minha vida de paz e felicidade. O mundo “dos grandes” volta e meia me convoca. E lá estou eu, pronto para ser o adulto que esperam de mim. Enquanto a criança escondida, ri-se da persona que atua ali, me chamando para voltarmos para brincar.


Desafio do Dia Nacional da Leitura

Dia 12 de outubro, além do dia das Crianças, é também celebrado o dia Nacional da Leitura. E ainda ontem, falava para uma animada turma de alunos – e leitores, todos me garantiram – sobre a importância da leitura na nossa vida. E perante eles, defendi a tese do “ler”, como elemento fundamental para nossa evolução, em todos os sentidos. Seja intelectual, criativa, emocional e profissional, ler nos enriquece, nos engrandece, nos fortalece, nos diferencia.

Pois a leitura é porta de entrada do conhecimento, é mola propulsora das ideias e é arma de defesa contra quem deseja nos ludibriar. Quem tem informação, tem tudo. E é capaz de enfrentar a tudo, seguro de onde avançar ou recuar.E aqui vai o desafio para os “não” leitores. Ou, melhor dirá, uma sugestão, desse amigo que lhes escreve. Tentar colocar em sua vida, minimamente, uma singela e única página por dia. Pode ser daquele livro de letra graúda, com poucas e curtas frases. Mas se permitam a esse hábito que lhes dará tamanho prazer – prometo – que desejarão me contrariar lendo muito mais.

Abraço a todos e boas leituras!

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